6 de dezembro de 2009

Poema by: Đลяҝ_Kหighτ_๑τiяb

Para ti minha fofinha:

Quem é esta que surge como a aurora,

bela como a luz, brilhante como o sol,

esplêndida como as constelações?

Desci ao horto das nogueiras

para examinar os brotos da várzea

e ver se as vides já brotavam,

se floresciam as romãzeiras.

Sem me aperceber, minha fantasia me transportou

até às carruagens da nobre comitiva.

Como são ternos teus carinhos,

minha irmã e minha noiva!

Tuas carícias são mais deliciosas que o vinho;

teus perfumes, mais aromáticos

que todos os bálsamos.

Teus lábios são fitas de púrpura,

de fala maviosa.

Tuas faces são metades de romã,

na transparência do véu.

Arrebataste-me o coração, minha irmã e minha noiva,

arrebataste-me o coração com um só de teus olhares,

com uma só jóia de teu colar.

Teus lábios, minha noiva, destilam néctar;

em tua língua há mel e leite.

Tuas vestes têm a fragrância do Líbano.


By: Đลяҝ_Kหighτ_๑τiяb

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